Incerteza

Fugir de mim

Voar até ao infinito

Demorar-me

Conversar com o vazio

Aliviar a incerteza

Fugir da terra

Viver a insegurança de uma forma ingénua e irreflectida.

consumismo

Os alunos do 5º ano, da turma 4, da Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco, quando alertados para o consumismo característico do Natal, produziram os conselhos que convosco pretendo partilhar.

As crianças são muito inteligentes. Analisem o conteúdo do texto e verifiquem se tenho ou não razão.



Na ceia e durante o Natal
Melhore o rancho, mas não esbanje
Compre só o necessário
Nas quantidades que pensa gastar,
E acima de tudo
Procure não se endividar.

Na chantagem dos seus filhos
Não se deixe influenciar,
Compre apenas a prenda necessária
Ensine-os a economizar.

O pinheiro é necessário
E toda a casa decorar
Mas reutilize os enfeites que possui
Vai ver que vai adorar.

O espírito do Natal
Não vou desprezar,
A amizade e a família
Vou presentear
Com gestos de carinho
E de presentes feitos por mim.

Naqueles que tiver de comprar
Valor ao gesto vou dar
O valor e a marca do artigo
Vou tentar ignorar
O preço (baixo) e a qualidade vou privilegiar.

Muitas prendas vou dar
Para os amigos agradar
Mas não me vou esquecer
Do espírito de Natal que andará no ar.

As tradições e a família
Vou colocar em primeiro lugar.
Vou respeitar os outros
E esperar o Pai Natal
Por uma chaminé que vou imaginar
Num apartamento de qualquer andar.

Amigos vamos acabar
Reutilizar, comprar apenas o necessário,
Evitar esbanjar,
São os principais conselhos
Que vos queremos dar.


17 de Novembro de 2009

História da fome na Madeira

"Após um primeiro estudo, sobre os períodos de fome na Ilha da Madeira, intitulado As Crises de Subsistência na História da Madeira, Rui Nepomuceno dá-nos agora este livro de plena maturidade, que fica a ser a única história global do arquipélago da Madeira escrita nos últimos séculos. Obra que junta, aliás, ao escrúpulo da investigação rigorosa e exaustiva, a clareza e a elegância da escrita." (Urbano Tavares Rodrigues)

filme

Vi o filme Código da Vinci e questionei-me:
Por que razão pretendem alguns países proibir a sua exibição?
Ignorância? Medo, de quê? Confronto com realidades que se pretendem esquecer? Reinstaurar a inquisição? Consciência de que não foram implementadas medidas sociais que tivessem contribuido para o desenvolvimento da mentalidade da população de forma a saberem interpretá-lo e saberem separar a realidade da ficção? '?????????????????????????' não sei..............

sites de interesse para a história retirados do livro de MORAIS, Aurora-Saber(es) Articulado(s), Porto editora

http://criarmundos.do.sapo.pt/Portugal/portugalgeopt.html
http://dumo.com.pt//exercicios/hg/5/hgp5carnatpenib.html
http://www.inag.pt/inag2004/port/aintervençao/planeamento/pbh/pbh.htm
www.cienciaviva.pt
www.prof2000.ptusers/comenius02/descobertas/especiarias.htm
www.abbra.eng.br/religiões.htm
www.bn.pt
www..instituto-camoes.pt
www.museu.presidencia.pt

Amigos cento e dez ou talvez mais que eu já contei
Vaidades que eu sentia
Supus que sobre a Terra não havia
Mais ditoso mortal entre os mortais
Amigos, cento e dez tão serviçais
Tão zelosos das leis de cortesia
Que eu já perto de viver me escapulia
às suas curvaturas vertebrais
Um dia adormeci profundamente
E ceguei
E dos cento e dez houve um somente
Que não desfez os laços quase rotos
Que vamos lá fazer? - Diziam eles -
Se ele está cego e não nos pode ver!
Que cento e nove impávidos marotos!!!

A angústia, isso.Olhar o espelho e não ver mais o rosto de que gostavas mas um outro em que as marcas do tempo se vão sentindo, pouco a pouco.Olhar o teu corpo e saber que já não vês o corpo jovem de outrora, tem marcas dos anos, dos amores, da maternidade tão desejada mas tão exigente.Olhar as tuas filhas e vê-las mulheres jovens como já foste, há uns tempos. Orgulho mesclado com um pouco de inveja da vida por viver.
A angústia ou isso.Olhar para dentro de ti e encontrar lá escondida, num canto qualquer, a mesma rapariguinha, a mesma mulher. Sentir que, por dentro, nõo envelheceste. Tens algumas marcas, algumas rugas mas, és capaz das mesmas ilusões e dos mesmos sonhos. Talvez mais serenos, mas ainda assim é.
Porque é que a alma, o coraçãoo, onde quer que os sentimentos se alojem, não vai tambem envelhecendo, acomodando-se com o passar do tempo e adormecendo em paz?